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Águas do Vale do Tejo e Coficab destacam-se na frente

A mega empresa Águas do Vale do Tejo, que sucedeu à extinta Águas de Lisboa e Vale do Tejo, manteve a liderança do ranking das 50 maiores empresas do distrito da Guarda em 2016.

Mas a mudança teve efeitos na faturação da sociedade, que baixou para pouco mais de 193 milhões de euros. Ou seja, menos 79,8 por cento que o valor registado em 2015 pela mega concessão de água e saneamento, que tinha faturado mais de 241 milhões de euros. Na segunda posição permanece a Coficab, que também ficou abaixo dos 200 milhões de euros de faturação registados no ano anterior. Desta vez a fábrica de fios e cabos para automóveis faturou cerca de 189 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 86,1 por cento comparativamente a 2015 (219,4 milhões de euros). Em sentido inverso, a faturação aumentou nas restantes empresas do “top ten”, com exceção dos Transportes Bernardo Marques (Guarda).

De resto, o ranking sofreu apenas duas alterações nos dez primeiros lugares relativamente ao ano anterior. A primeira foi protagonizada pela Matos & Prata (Guarda), concessionário da BMW e de maquinaria agrícola, que subiu do décimo para o oitavo lugar. Também a Finiclasse, representante da Mercedes, Smart e Seat no distrito, ascendeu dois lugares (do 12º para 10º), enquanto a Palegessos (Sabugal) deu um pulo da 16ª posição para a 11ª. Caminho contrário fizeram a Floponor (Trancoso), que perdeu cinco lugares (de 8º para 13º) e a Lusolã (Seia), que baixou de 11º para 14º na lista.

Em 2016 nove das dez maiores empresas do distrito estavam sedeadas no concelho da Guarda, sendo que a Coficab continuava a ser, de longe, a maior exportadora da região, com um volume total superior a 181 milhões de euros. Já Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda mantinha-se como a principal empregadora, com 1.720 funcionários (mais 31 que no ano anterior). Outro destaque deste ranking é a entrada direta para a 16ª posição da Avys Wholesale (Guarda), que se dedica às telecomunicações, com uma faturação de 17,6 milhões de euros e zero funcionários. Já o setor de componentes para automóveis empregava 1.199 pessoas em 2016, repartidos pela Coficab, Dura Automotive, ACI e Sodecia.

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