Natural de Fornos de Algodres, Alexandre Lote é candidato à Federação da Guarda do Partido Socialista (PS).
Com 34 anos, o farmacêutico de profissão é militante há cerca de dez anos e assume que o seu principal objetivo é «afirmar o partido no distrito e ajudar a valorizar a região» do interior: «Pretende-se fazer isso aproximando o partido dos militantes, criando um espaço para eles participarem de modo a darmos um contributo importante para encontrar as respostas que o nosso território precisa», adiantou a O INTERIOR, reforçando que os diagnósticos «estão feitos, é preciso irmos para o terreno». Quanto à análise que faz da atual liderança federativa de António Saraiva, Alexandre Lote diz haver falhas, «como há em quase todos os partidos, na ligação com o militante e na comunicação com a sociedade em geral».
O atual vereador da Cultura e Desporto da Câmara de Fornos de Algodres, que formalizou ontem, após o fecho desta edição, a candidatura, considera que é preciso «encontrar respostas dentro do partido para o podermos credibilizar, valorizar a militância e encontrar respostas e contributos da comunidade que permitam afirmar a Guarda e valorizar o interior». Mas Alexandre Lote, que apoiou Eduardo Brito há dois anos, vai ter adversários, como José Luís Cabral. O antigo vice-presidente da Câmara de Celorico da Beira tem assegurado o apoio da linha afeta a José Albano Marques, que presidiu à Federação entre 2008 e 2016. Também Pedro Fonseca, atual vereador na Câmara da Guarda, vai avançar e deverá formalizar a candidatura na próxima semana contando com o apoio, nomeadamente, de Agostinho Gonçalves, candidato à concelhia, Eduardo Brito e de centenas de militantes na Guarda. Já António Saraiva, atual líder da distrital, prefere não abrir o jogo sobre a recandidatura: «Ainda é cedo para falar disso. Além do mais, não quero interferir no processo eleitoral para as concelhias», disse a O INTERIOR.
