Já é conhecida a programação do Teatro Municipal da Guarda (TMG) para o primeiro trimestre de 2018. Das mais de 60 atividades agendadas destaque para os concertos de Capicua (19 de janeiro), que atua pela primeira vez na Guarda, Raquel Tavares (3 de fevereiro) e Tiago Bettencourt (23 de março).
O espetáculo “Filho da Treta” (9 de fevereiro), com José Pedro Gomes e António Machado, bem como a música de Mazgani (9 de março) e a magia de Luís de Matos (23 de fevereiro) são outras referências do cartaz do TMG. Nos próximos meses realiza-se também a 12ª edição do Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda (de 26 de janeiro a 4 de março) e no teatro estão programadas representações da francesa Compagnie Acte2 Théatre (27 de janeiro), e do grupo Trigo Limpo Teatro ACERT, com dois espetáculos a 15 de fevereiro e 3 de março. No primeiro dia de fevereiro haverá uma novidade proveniente de Itália, com teatro cómico dos The Beat Brothers. Já a galeria de arte do TMG vai acolher, entre 17 de fevereiro e 14 de abril, uma exposição do artista plástico Pedro Calapez.
No cinema, continuam os filmes de autor e destaque para a extensão do Cine Eco 2017 – Festival de Cinema Ambiental, entre 20 e 24 de março. A Mostra Perfomance, agendada para este sábado, é outra das novidades e juntará «oito artistas de várias áreas do espetáculo que vão atuar em sítios inusitados» do teatro, segundo Victor Afonso. Neste trimestre não haverá dança, mas o programador do Teatro Municipal garante que ela estará de regresso no seguinte. «Trata-se de uma programação que não fica refém da massificação das propostas comerciais para engrossar estatísticas», sublinhou Victor Afonso, acrescentando que o objetivo do TMG não é «fazer uma programação apenas para encher auditórios». De acordo com o responsável, a aposta é «estar atento às propostas menos comerciais e mais vocacionadas para um público residual» e o resultado é uma «programação que pretende ser divesificada e, no nosso entender, de qualidade».
Também o vereador Victor Amaral considera que o TMG tem «procurado democratizar as linguagens artísticas para a diversidade dos públicos», reforçando que o espaço é hoje «uma estrutura âncora» e pretende-se «cada vez mais integrador, versátil e participado». Victor Amaral acrescentou que, em 2017, o TMG recebeu 22 mil espectadores e teve uma receita de cerca de 75 mil euros.