A azáfama matinal no quiosque Esteves e Palmira, na central de camionagem da Guarda, já é habitual, mas na quarta-feira os motivos eram outros. Tudo porque a sorte da Lotaria de Natal bateu àquela porta, tendo ali sido vendidas cinco frações do primeiro prémio.
«Já apareceram cá dois dos cinco sortudos, os outros ainda não sei quem foram, mas são da cidade», adianta a O INTERIOR, sorridente, Agostinho Vaz, que não pode nem quer revelar os nomes dos felizes contemplados. O prémio garante 250 mil euros por fração, ou seja, cada um dos sortudos ganhou 200 mil euros, após descontado os 20 por cento do imposto para o Estado. O dono do quiosque lembra que o primeiro prémio da Lotaria de Natal «já não saia há muito tempo» na Guarda: «Foi importante para a cidade e para nós, que vamos ter mais freguesia», augura. O movimento já se nota e quem entra «vem perguntar se é agora que sai outra vez», refere o proprietário do quiosque. E parece que este estabelecimento não é principiante nestas andanças. Ali já saíram outros prémios: «Já dei 261 mil euros do Euromilhões, já dei 12.500 euros de outra fração de três euros, já demos sete mil contos em Totoloto noutra altura», enumerou Agostinho Vaz, acrescentando que é «uma forma de movimentar o negócio».
O primeiro prémio do sorteio desta terça-feira da Lotaria Clássica, com o prémio extraordinário de Natal de 12,5 milhões de euros, saiu ao número 27.223, informou o Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. «O primeiro prémio, no valor de 12,5 milhões de euros (atribuído num total de dez séries emitidas), foi vendido este ano nos distritos da Guarda, Porto, Faro e nos Açores – Ilha de São Miguel», diz a Santa Casa. O segundo prémio, de 2,5 milhões de euros, foi para o número 71.321. Já o terceiro prémio, de um milhão e 250 mil euros, saiu ao número 20.671.