Novembro é o mês de Camilo Pessanha na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, que recorda a vida e obra do poeta com exposições, uma conferência, um documentário e uma performance.
Considerado um dos maiores representantes do simbolismo em Portugal, Camilo Pessanha (1867-1926) é evocado numa mostra bibliográfica que ilustra e documenta diferentes vertentes do seu trajeto, abordando temáticas como a família, juventude, início da vida profissional, com destaque para a presença em Macau, onde foi professor, jurista, cidadão e a sua ligação à arte e à cultura chinesa. Para terça-feira (18 horas) está programada a conferência “Pessanha ou a poesia como vestígio”, por Gustavo Rubim. Três dias depois haverá uma performance de Gil Mac, intitulada “Oráculo”. A atividade, para uma ou duas pessoas de cada vez, repete no dia 18. A 21 de novembro será exibido o documentário “Camilo Pessanha, um poeta ao longe”, de Francisco Manso.
O ciclo termina com a exposição de fotografia “O imaginário de Camilo Pessanha: foto ficções”, dos artista plástico Victor Belém, que será inaugurada no dia 28. Trata-se de um conjunto de 24 foto-ficções sobre o imaginário da vida e obra do poeta, cedidas pelo Museu do Oriente.