Maria Eduarda Rebelo (CDU)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – Falta de apoio à agricultura e ao comércio e a falta de incentivos à criação de pequenas e médias empresas, como fator de fixação de pessoas no concelho.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?
R – A não existência de estruturas que promovam o turismo, cultura, desporto e lazer.
P – E o seu principal projeto?
R – Apoiar o comércio local, dar incentivos para instalação de pequenas e médias empresas e apoiar todas as iniciativas que promovam a cultura, o desporto e o lazer, nomeadamente a revitalização das piscinas municipais e o aproveitamento da proximidade com o rio Mondego.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1ª Maria Eduarda Rebelo
2º Fernando Pereira
3º Paulo Oliveira
4ª Elsa Paixão
5º Maximiano Rebelo
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José Seco (CDS)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
R – Foi essencialmente uma gestão da crise. A tomada de decisões do executivo foi totalmente condicionada pela situação financeira da autarquia que, face à sua dívida, pouco mais fez do que implementar as medidas a que, por lei, foi obrigada. A dívida do município era, no final de 2016, 18.616.380 euros. A receita total anual foi de 9.157.984 euros. A despesa com salários foi de 3.616.639 euros, com juros foram gastos 577.970 euros, etc, etc. Ao mesmo tempo, procurou atender a pequenas necessidades em termos de manutenção de algumas das infraestruturas existentes, ficando por realizar os investimentos que urge realizar, especialmente na melhoria das condições ambientais do concelho.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do município?
R – A principal carência é a falta de emprego. A empregabilidade da população é a alavanca que resolve o problema de desertificação do concelho e fixação da população ativa e, consequentemente, rejuvenescimento da nossa pirâmide etária.
P – E o seu principal projeto?
R – A nossa atuação passará pela redução drástica da dívida da autarquia, no sentido de aumentar a sua credibilidade junto dos principais dinamizadores económicos da economia nacional e estrangeira para captação potenciais investidores.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1º José Rodrigues Seco
2º Andreia Filipa Mendes Pacheco da Silva
3º Ana Maria de Faria Pires
4º Maria Lurdes Santos Andrade Rodrigues
5º Paulo Alexandre Veiga de Jesus
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José Albano (PS)
P – Como avalia a gestão da atual maioria?
Considero que houve uma gestão rigorosa perante a situação verdadeiramente catastrófica com a qual o município se deparou em 2005 quando chegou ao poder.
A prioridade passou por reduzir a divida herdada de quase 30 milhões de euros. Ao findar este mandato a dívida da Câmara Municipal está em cerca de 17 milhões de euros e o saneamento que retirará 11,4 milhões de euros, que pagarão, na sua maioria, a obra da habitação social, a variante de Celorico da Beira e a Pousada de Linhares, todas elas anteriores a 2005.
P – Qual é, neste momento, a principal carência do concelho?
R – O maior problema de Celorico da Beira reside na falta de tecido empresarial e consequentemente a inexistência de postos de trabalho de forma a combater o despovoamento que temos assistido nestes últimos anos. É necessário aumentar a confiança dos investidores para que apostem no nosso concelho, aproveitando a sua excelente localização geográfica, bem como o moderno parque industrial junto à A25.
P – E o seu principal projeto?
R – A minha prioridade será, sem dúvida, a aposta no empreendedorismo com a ocupação do parque industrial A25 e a consequente criação de postos de trabalho, assim como o apoio direto a todas aquelas empresas já existentes no concelho, sejam pequenas, médias ou familiares.
Cinco primeiros nomes da lista à Câmara:
1º José Albano Marques
2º Bruno Almeida
3ª Ivone Ferreira
4º António José Saraiva
5º Paulo Abreu
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NR: Os candidatos ausentes deste trabalho não responderam em tempo útil às questões colocados por O INTERIOR.