O centro de inspeção automóvel de Seia reabriu na segunda-feira depois dos tribunais terem considerado «ilegal» o seu encerramento, em 2016, pelo Instituto de Mobilidade e Transportes (IMT), anunciou o grupo CIMA, do empresário Fernando Tavares Pereira, que também detém a Inspecentro.
Em comunicado, a empresa considera que «estas decisões judiciais vão ao encontro dos legítimos interesses do grupo CIMA e Inspecentro que sempre defendeu, junto do IMT e do seu Conselho Diretivo, a ilegalidade das suas deliberações, que em muito prejudicaram, e continuam a prejudicar o normal funcionamento dos grupos, quer em termos financeiros quer de reputação». Na sexta-feira, as duas empresas anunciaram que os Tribunais Administrativos do Norte e Sul declararam «ilegal» o encerramento dos centros de Ponte de Lima, Oliveira do Bairro e Seia. E revelaram que intentaram «uma queixa-crime contra o IMT e alguns dos seus responsáveis por forma a serem responsabilizados civil e criminalmente» por considerarem que «as deliberações do IMT causaram igualmente avultados prejuízos à economia local, aos fornecedores dos centros encerrados e a milhares de automobilistas que confiavam as suas inspeções automóveis aos respetivos centros».
Numa nota publicada em novembro de 2016, na sua página na Internet, o IMT informava que tinha decidido pela cessação da atividade inspetiva nos referidos centros porque não se tinham adaptado às exigências técnicas impostas dentro do prazo legalmente estabelecido.