Uma mulher de nacionalidade portuguesa, nascida em 1943 e residente em Lisboa, é uma das 13 vítimas mortais do ataque registado na quinta-feira, em Barcelona, confirmou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Desconhece-se em que contexto a mulher estava na capital da Catalunha, mas sabe-se que uma sua neta, de 20 anos, a acompanhava e está desaparecida. «Estamos a desenvolver diligências para tentar verificar o seu paradeiro», adiantou José Luís Carneiro.
O governante já informou a família da vítima mortal portuguesa, a quem transmitiu «disponibilidade para apoiar em tudo o que for necessário», nomeadamente na identificação e nos procedimentos para a trasladação do corpo. Um dos familiares já se encontra em Barcelona, acrescentou.
Segundo as informações recolhidas pelo Governo junto dos hospitais que receberam vítimas do ataque, entre os feridos não há portugueses, realçou, adiantando que há cerca de 35 mil portugueses inscritos nos serviços consulares na região da Catalunha.
«Mas há depois uma população flutuante, sobretudo do fluxo de turismo, fluxo de trabalho, fluxo de investimento, há, de facto, muitos fluxos, que têm como destino Barcelona. Portanto, temos de continuar, como sempre dissemos, a aguardar por todas as informações até às ilações finais», sublinhou o secretário de Estado.
O ataque levado a cabo por um homem, ainda procurado pelas autoridades, que, ao volante de uma furgoneta, atropelou mortalmente 13 pessoas e feriu perto de uma centena, na avenida mais movimentada de Barcelona, as Ramblas, ocorreu pelas 17h (16h em Lisboa) de quinta-feira e foi reivindicado pelo grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico (Daesh)
A polícia catalã já deteve três suspeitos de envolvimento no ataque. Na operação policial montada a seguir ao atentado, foram mortos pelo menos quatro supostos terroristas em Cambrils, a 117 quilómetros de Barcelona, que estariam a preparar um outro atentado nessa localidade balnear.