A 10 de agosto de 1996 nascia, em Vila Nova de Foz Côa, o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PACV).
Como forma de comemorar o 21º aniversário, decorre ao longo do dia de hoje, a atividade “200 km2 de Parque Arqueológico”, com uma visita orientada ao território do parque. O dia termina com um concerto no Museu do Côa, pela Orquestra do Norte (21h30).
Valorizar o património natural envolvente das gravuras é um dos desejos do presidente do conselho directivo da instituição para o 21º aniversário. Segundo Bruno Navarro, «há vários projectos no sentido de dinamizar o desenvolvimento turístico em torno do PACV e não, apenas, no que diz respeito à arte pré-histórica. Uma das apostas passa pela valorização do património natural, sendo um dos objectivos já inscritos na revisão dos novos estatutos da Fundação Côa Parque [FCP]» O PAVC é composto por três núcleos de arte rupestre que são visitáveis: Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos, que se mantêm abertos a visitas, sendo preciso dinamizá-los para incrementar o acesso de turistas.
Outra das apostas para o futuro do PAVC passa por criar parcerias com agentes privados do território, que se dedicam a fazer visitas à arte do Côa, criando assim um modelo de visitas «complementar». «Nós pretendemos aprofundar essas parcerias, criando um novo modelo de marcação de visitas mais centralizado, para que os visitantes não sejam confrontados com a impossibilidade de visitar o PAVC, numa modalidade que será implementada no próximo ano», frisou o responsável.