Carlos Adaixo considera que o «resultado mínimo desejável» é eleger elementos da lista independente “Guarda em Primeiro” para a Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia. «É preciso ter vozes contraditórias nos locais certos», afirmou o candidato, que apresentou as suas listas à autarquia, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia na quinta-feira.
À Câmara concorrem com Carlos Adaixo, por esta ordem, a professora Isabel Fonseca, a advogada Paula Camilo, o professor do IPG José Carlos Alexandre, que também coordena o programa da candidatura, o empresário Raúl Araújo, a professora Luísa Fernandes, e o empresário José Jorge. A lista fica completa com Maria Salete Vaz, Ivan Teixeira e Jorge Casanova. À Assembleia Municipal, o movimento candidata Henrique Monteiro, Elsa Silva, José Carlos Breia Lopes, Henrique Fernandes, Luísa Almeida, Filipe Reis, António Monteiro, Bruno Neves, Emília Costa e Maria Manuela Mascarenhas, entre outros. Finalmente, Pedro Narciso concorre à Junta de Freguesia da Guarda com Jorge Noeme, Carla Freire, Adelino Guerra, Cláudia Guedes, Eduardo Santos, Sabrina Matos, Carlos Jesus, Paula Carvalhosa, entre outros. Os candidatos às Juntas de Freguesia pelo movimento “Guarda em Primeiro”, apoiado pelo CDS-PP, MPT e PPM, serão divulgados nos próximos dias.
Nesta sessão, Carlos Adaixo assumiu que o desafio nas eleições de 1 de outubro é fazer «os guardenses reencontrarem-se e com o passado para encontrar a cidade do futuro», alertando que se isso não acontecer a Guarda não passará «de um pastiche de outra cidade». Para tal, o candidato independente disse querer reaver «o prestígio da Guarda e reabilitar a sua economia, que tem sido vendida ao desbarato». O professor assumiu também que a abstenção é um dos principais adversários da candidatura, que está «fortalecida, coesa», após a saída de alguns elementos. O cabeça de lista do movimento “Guarda em Primeiro” considerou ainda que a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura é «irrealista» porque «não preenche os requisitos para concorrer». Na sua opinião, até agora Álvaro Amaro tem feito «o que qualquer presidente de Junta teria feito, que é colocar alcatrão e embelezar rotundas». Carlos Adaixo revelou ainda que o movimento vai concorrer «à maioria das Juntas» do concelho.
Já Henrique Monteiro, dirigente do CDS, destacou o facto haver mais mulheres do que homens no total das listas apresentadas. «Elas não estão aqui como mero acessório para cumprir quotas, mas porque querem ter um papel ativo na vida da nossa cidade», disse.
Luis Martins 
