O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é o novo elemento do conselho diretivo da Fundão Côa Parque, que gere o Museu e o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Esta entrada é consequência do decreto-lei aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros que altera os estatutos daquela entidade. Segundo o Governo, com esta medida «é alargada a missão da Fundação na valorização patrimonial, científica, ambiental e turística do Vale do Côa, designadamente através do envolvimento de instituições científicas e ensino superior, imprimindo uma nova dinâmica de atuação que permita a prossecução da sua missão de interesse público». O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior junta-se assim aos representantes da Cultura, do Turismo, do Ambiente, da autarquia de Vila Nova de Foz Côa e da Associação de Municípios do Vale do Côa que já fazem parte do Conselho Consultivo da Côa Parque.
Este envolvimento tem como objetivo dar «um caráter mais científico» ao Museu do Côa e ao Porque Arqueológico, «promovendo um estudo mais aprofundado da arte paleolítica do Côa» através das universidades do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em novembro, o Conselho de Ministros já tinha aprovado uma resolução com vista à viabilização da Côa Parque através da transferência de mais de 639 mil euros dos fundadores para o equilíbrio de contas da fundação, de forma a assegurar o respetivo saneamento financeiro.
Atualmente, o capital social está distribuído por entidades como a Direção-Geral do Património Cultural, Agência Portuguesa do Ambiente, o Turismo do Porto e Norte de Portugal, Câmara de Vila Nova de Foz Coa e Associação dos Municípios do Vale do Côa.
