O poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo e pintor Mário Cesariny (1923-2006) será lembrado na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, ao longo do mês de abril com diversas iniciativas.
Ontem foi exibido o documentário “Autografia: um filme sobre Mário Cesariny”, de Miguel Gonçalves Mendes, e a partir de hoje está patente ao público a exposição de fotografia “Essa memória esférica habitada (para Mário Cesariny)”, de Susana Paiva. O ciclo prossegue dia 18 com a conferência “Entre nós e as palavras, Mário Cesariny”, de Perfecto E. Cuadrado. O expoente máximo do surrealismo português será também lembrado numa ação coletiva de pintura e poesia organizada pelo Cabo Mondego – Section of Portuguese Surrealism no dia 20 (21h30). Intitulada “Nossas mãos de nautas navegando o espaço”, a atividade vai juntar os pintores Alberto Assumpção, Alexandre Magno, Cristina Vouga, Luiz Morgadinho, Miguel de Carvalho, Pedro Paiva e Seixas Peixoto, bem como o poeta João Rasteiro.
A 27 de abril será exibido o documentário “Cruzeiro Seixas – As cartas do rei Artur”, de Cláudia Rita Oliveira, sobre a relação e correspondência trocada entre Artur do Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny. Dois dias depois, o ciclo terminará com a peça de teatro “O Meu País é um Insuflável”, a partir da poesia de Cesariny, pelo grupo Fértil Cultural. Em abril, a BMEL vai ainda dar a conhecer a Revolução dos Cravos através da objetiva de oito fotógrafos, numa exposição organizada pela Sociedade Portuguesa de Autores.