Em resposta ao convite de O INTERIOR para refletir sobre desejos para 2017, deu-me para fazer uma lista de anseios para a cidade da Guarda. Não são muito originais e muitos nem serão exequíveis, outros serão mais banais e realizáveis. Mas quero acreditar que alguns dos meus desejos se possam concretizar…
Que ao longo do próximo ano o município da Guarda alavanque a criação de emprego efetiva, quer seja através da promoção do empreendedorismo, através de “startups”, de multinacionais ou microempresas, no setor da inovação e tecnologia de preferência para marcar a diferença e que criem postos de trabalho na região. As assimetrias regionais são profundas e gritantes, mas temos que olhar para elas como uma oportunidade de inovar de forma sustentável. Repovoar e recapitalizar o interior do país precisa-se e é urgente!
Que a construção dos Passadiços do Mondego seja uma realidade a curto prazo. Porque se este ano vai ser um ano excecional para o turismo português, dizem os especialistas, seria bom que a região pudesse aproveitar este ímpeto nacional. E que a Serra da Estrela fosse também uma boa razão para atrair visitantes…
Todos querem a Tesla e nós também. E temos condições e bons argumentos para acolher o novo investimento (ou intenção de investimento), dizem os entendidos e eu quero acreditar que sim.
Que o Hotel Turismo da Guarda seja comprado por uma reconhecida cadeia de hotéis internacional e que tragam muitos turistas à cidade.
Que se faça um Pavilhão Multiusos para a cidade, ambicioso enquanto espaço de feiras e referência pelo projeto de arquitetura, em vez de se continuar a alugar tendas para os eventos.
Que a Praça Velha ganhe outra “roupagem” e se transforme numa Praça Nova, cheia de cafés, esplanadas, animação, lazer e cheia de gente!
E, já agora, desejava pagar menos IMI… E menos de água, eletricidade, gás, etc.
Naturalmente que estes desejos têm toda a probabilidade de não serem satisfeitos. Mas desejar não custa, ainda! Feliz 2017!
Patrícia Correia
Diretora Adj. beira.pt e Investigadora LabCom UBI
