O ministro do Trabalho e da Segurança Social afastou a hipótese de reposição dos 25 dias de férias ao afirmar que «não está no programa eleitoral nem está no programa do Governo», contrariando assim as intenções do PCP e do Bloco de Esquerda,
Em resposta à questão que lhe foi colocada esta quarta-feira na conferência “Eco talks”, a decorrer em Lisboa, Vieira da Silva acrescentou que esta é uma matéria «em que o instrumento apropriado é a negociação coletiva», admitindo que os trabalhadores possam gozar de mais do que os 22 dias de férias previstos no Código do Trabalho, ainda que afaste a possibilidade de esse aumento chegar por via legislativa.
O ministro discorda, por outro lado, que as férias devam ser associadas ao absentismo. «Não foi um passo feliz. São matérias diferentes, que têm de ser tratadas em sede de negociação coletiva», afirmou Vieira da Silva, citado pelo site de informação económica ECO.