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Governo não abre turmas em metade dos colégios

No distrito da Guarda medida pode afetar o Outeiro de S. Miguel (Guarda), Colégio da Cerdeira e Externato Secundário do Soito (ambos no Sabugal) e a Escola Evaristo Nogueira (São Romão, Seia)

O Governo anunciou na terça-feira que não vai abrir turmas de início de ciclo em 39 colégios privados com contratos de associação, o que representa uma redução de 43 por cento no financiamento a novas turmas do 5º, 7º e 10º ano de escolaridade.

Os números foram avançados pela secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, no final de uma reunião com a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) à qual apresentou os dados. António Sarmento, presidente da AEEP, disse à saída da reunião que os colégios estão «perplexos e revoltados» com os cortes anunciados. Segundo a secretária de Estado, o estudo que o Ministério pediu do levantamento da rede escolar detetou 73 por cento de redundâncias em turmas de início de ciclo, pelo que no próximo ano letivo metade das escolas privadas financiadas pelo Estado para prestar um serviço público de Educação não vai abrir novas turmas por haver uma escola pública em condições de receber os alunos num raio de oito quilómetros. Assim, os alunos irão estudar para as escolas públicas com capacidade instalada.

Graças a estas regras, só 21 dos 79 colégios com contrato de associação vão manter o mesmo número de turmas financiadas. Para os restantes 39, o Governo vai permitir a estes estabelecimentos manter financiados pelo Estado os alunos que aí se encontram a concluir ciclos letivos. Segundo a AEEP, as regiões mais afetadas são o Norte e o Centro do país, embora não se saiba à hora do fecho desta edição [noite de terça-feira] detalhar quais serão os colégios afetados por esta medida. No distrito da Guarda existem quatro escolas privadas: Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca, também conhecida por Outeiro de S. Miguel (Guarda), Colégio da Cerdeira e Externato Secundário do Soito (ambos no Sabugal) e a Escola Evaristo Nogueira (São Romão, Seia).

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
Antonio Vasco Silva 7 min · estes colégios acham que os contratos de associaçao tinham de ser para toda a vida nao ha duvida e depois do sexta as nove , acabou por mostrar a grande maquina montada que esta por traz deste modo de vida havia escolas apoiadas por este tipo de contrato , que a unica coisa que as separa é uma passadeira, coisa incrivel mexer com esta mafia , é algo que impoem um punho forte, dado no outro lado , existir o grupo GPS , criado por gente que ja fez parte de alguns governos, e a propria Igreja que ve neste tipo de contratos , uma forma elicita ficar rica , a custa dos dinheiros dos contribuintes o governo nao esta a fechar estas escolas, que tem tudo para continuar a laborar , o governo apenas e so retira os apoios que ja nao se justificam , no momento actual estes contratos fizeram sentido no passado , agora e depois do estado ter feito um investimento forte nos ultimos anos, cobrindo a maioria do territorio nacional , nao faz sentido pagar ( UMA RENDA ) a estes colégios privados. podem continuar a elaborar e aplicando o tal chamado , ( PROJECTO EDUCATIVO DE REFERENCIA ) coisa que pareçe nao existir no publico por aquilo que vi, neste programa do sexta as nove, estes colégios privados apresentavam grandes lucros , com o dinheiro caido do çéu é tempo de acabar de vez , com esta forma menos correta de subir na vida agora, sem este apoio nao sentindo em condicoes , ameaçam fechar portas encontramos escolas publicas a meio gas , a taxa de natalidade tem sido uma das causas deste problema , e nao vejo ninguem a defender o aumento da natalidade e o apoio que o estado , deve dar com estes cortes , ira dar para apoiar muitas familias carenciadas , nomeadamente na compra dos livros escolares estes que defendem , com unhas e dentes a continuaçao deste modo de vida, so estam preocupados com o seu posto de trabalho atiram as crianças para a frente destas manifestaçoes , escondendo aquilo que esta por tras continuar a investir neste tipo de incentivo , com oferta publica ao lado é um roubo que se faz aos contribuintes , aquilo que me causa estranheza é que por de traz , destes contratos exista a IGREJA , que se diz defensora dos pobres , mas que sempre soube viver a custa dos mesmos quem quer este tipo de mordomias que as pague, so usa a autoestrada que tem dinheiro , logo e depois de tantos sacrificios exigidos pela Troika , aonde vimos tanta miséria , sinto que com esta medida este governo presta um grande serviço ao pais , na forma como defende aplicar os dinheiros publicos a continuar a esbanjar dinheiro como ate aqui se tem feito, compromete-se a coesao nacional e o futuro de varias geraçoes nao somos um pais assim tao rico que possamos deitar dinheiro para o lixo vem o passos coelho defender a continuidade destes apoios , um homem que com a sua politica presguio os pobres , carregando com impostos atras de impostos com esta poupança creio que o estado esta em condicoes de oferecer uma escola publica mais justa e equlibrada, e acima de tudo com mais qualidade de referencia nao pode o estado ser defensor dos meninos ricos da mama , e esqueçer os pobres eles que defendem tanto estas escolas, que continuem aonde estam , nao tem de ser o estado a contribuir para a separaçao de classes sociais , aumentado o fosso entre as mesmas classe um governo que abriu os olhos e um primeiro ministro que nao se deixa corromper com o peso da influencia de certas instituiçoes que detem um peso ainda neste canto de portuga na se dando conta , que com a globalizaçao as coisas mudaram e se alguem tem contribuido para que haja esta mudança, tem sido a media , com a denuncia que fazem e com o trabalho jornalistico que dao a mostrar aquilo que podre existe força Senhor primeiro ministro , pela coragem demonstrada em fazer fase a estes parasitas da sociedade acabou a mama para muitos !
 
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
isto nao tem de se traduzir numa guerra entre escolas perdemos tempos demasiado com estas questoens e nao vamos a base da sua existencia depois disto que me parece ser uma grande atitude de coragem deste governo nao se deixando fazer por estes tubaroens , aquilo que defendo é que se olhe com outros olhos para o apoio ao aumento da taxa da natalidade , dando condicoes aos pais que querem ter mais filhos o poder de os poder ter , nao cortando o abono familiar e mantendo o mesmo nos niveis que se conhece em vez de se investir nestes colégios privados que se invista nas familias e nas escolas publicas
 

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