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A propósito das eleições na Distrital do PSD*

Na última edição de O INTERIOR noticia-se que “Carlos Peixoto ainda não tomou posse na Guarda”.

Refere a notícia que a não tomada de posse nesta data se deverá a suspeitas que envolvem alguns elementos da lista que concorreu às eleições do passado dia 5 de março, falando-se concretamente de três visados.

Como a data da tomada de posse nenhuma relação tem, nem pode ter, com tais suspeitas e como estas não fazem qualquer sentido, solicito, ao abrigo do direito de resposta, a publicação do seguinte esclarecimento:

1) Nessa resumida notícia, O INTERIOR parece estranhar que tenham decorrido quase 20 dias desde a eleição sem que os órgãos distritais tenham tomado posse.

(…)

3) A tomada de posse para o atual mandato esteve inicialmente prevista para 16/03/2016, mas por compromissos inadiáveis entretanto surgidos para esse dia quer com o presidente da CPD quer com o presidente do grupo parlamentar do PSD, que virá conceder a posse, o seu agendamento foi marcado para 31/03/2016. Nada mais normal e natural!!!

4) O candidato a um dos órgãos da estrutura (a comissão de auditoria financeira) que não pagou as suas quotas não tomará posse e nem será preciso substituí-lo, por ser suplente, não havendo memória de um lapso desses ter criado ruido ou controvérsia no passado!

5) O presidente eleito desse órgão, António Peres de Almeida, pessoa cuja reputação e seriedade não pode ser posta em causa, audita as contas da distrital organizadas pelo tesoureiro, é auditado pela Comissão de Auditoria Nacional e por uma entidade externa, está sujeito à fiscalização da Assembleia Distrital (que jamais suscitou qualquer desconformidade, bem pelo contrário, aprovou sempre as contas por unanimidade) e já era presidente do órgão no mandato passado sem que alguém se lembrasse de lançar sobre ele qualquer suspeita.

6) A vogal da comissão permanente distrital Rita Figueiredo tinha capacidade para eleger e para ser eleita, sendo que o PSD nacional já clarificou, por escrito, a sua situação, consignando expressamente que esta militante não constou erradamente dos cadernos eleitorais e que deveria ter constado atenta a data do seu pedido de transferência, efetuada mais de seis meses antes da data das eleições.

7) As eleições distritais do PSD têm sempre sido realizadas no escrupuloso respeito pelos princípios da legalidade e da transparência, não fazendo qualquer sentido que num ato eleitoral de lista única, (…), esses princípios pudessem ser postos em causa.

(…)

* título da responsabilidade da redação

Carlos Peixoto, presidente da Distrital do PSD da Guarda

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