A Quercus sugeriu à Câmara da Guarda a criação de um regulamento para corte de árvores no concelho e propõe alguns procedimentos a ter em conta.
O Núcleo Regional da Guarda justifica a proposta para «evitar que situações como a da Avenida Cidade de Salamanca se repitam no futuro», refere um comunicado, onde se lê também que a autarquia realizou o «abate indiscriminado de árvores em várias zonas da cidade sem que tenha fornecido à população uma justificação aceitável». Por isso, a associação ambientalista disponibiliza-se para colaborar com o município na elaboração de «um instrumento normativo que regulamente os procedimentos a ter, em caso de remoção de árvores». A Quercus adianta mesmo oito pontos a seguir, como a apresentação pública da «intenção e data» prevista para o abate, a disponibilização online de toda a informação ao público para que este se pronuncie, entre outras medidas. «As ações referidas ocorreriam com uma antecedência mínima de 30 dias, salvo em situação de urgência comprovada», refere a Quercus, que propõe também que as podas «tenham sempre» o acompanhamento de um técnico florestal.
Em declarações aos jornalistas na segunda-feira, Álvaro Amaro disse ainda não ter conhecimento desta proposta, mas sempre adiantou que «já somos uma sociedade muito regulamentada, o que precisamos é de pensar, refletir, debater e decidir, no presente para o futuro».