Afirma Paulo Fernandes, hoje empossado na presidência da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.
Paulo Fernandes foi hoje empossado presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) das Beiras e Serra da Estrela.
A cerimónia decorreu na Guarda, onde o autarca do Fundão sublinhou que a CIM «não pode ser só uma junção de municípios ou a divisão de apoios financeiros, o espírito CIM deve trespassar para a sociedade civil, que deve ter uma consciência sub-regional».
Paulo Fernandes adiantou também que no seu mandato, de dois anos, vai tentar implementar «uma lógica mais descentralizada e mais participada pelos municípios, as diversas entidades e os empresários no acompanhamento dos dossiers para encontrarmos economias de escala e fazer lóbi em defesa dos interesses e do desenvolvimento da região».
Por sua vez, o presidente cessante, o edil covilhanense Vítor Pereira, declarou que o arranque da CIM Beiras e Serra da Estrela «não foi fácil», mas considerou que está criado «um sentido e um sentimento de comunidade regional», que é preciso continuar a «solidificar». Na sua opinião, isso é «indispensável para os desafios que se avizinham», como a concretização do pacto celebrado com a CCDRC com um investimento de mais 44 milhões de euros.
Vítor Pereira declarou ainda que a CIM deve refletir sobre a fusão com a vizinha CIM da Beira Baixa porque «só assim este território terá escala e peso político». Uma tarefa que Paulo Fernandes assumiu, revelando que vai iniciar o diálogo com a entidade sub-regional formada unicamente por municípios do distrito de Castelo Branco. No entanto, recordou que essa hipótese só terá viabilidade no pós-2020. «Até lá, temos que reforçar as relações inter-CIM e o diálogo, que também é essencial em termos transfronteiriço com a comunidade de Castilla y León», disse o novo presidente da CIM Beiras e Serra da Estrela.