Pode estar para breve o fim da saga Parq C. Estão ainda por pagar, por parte da Câmara da Covilhã, à ex-concessionária do silo auto, os 8,5 milhões de euros sentenciados pelo tribunal arbitral. Situação que o executivo garante resolver ainda este ano (2015), através de um consórcio composto por duas instituições bancárias.
Segundo Vítor Pereira informou na última reunião de Câmara, falta «apenas tratar de questões de natureza jurídica». Quanto ao nome das entidades envolvidas, o presidente da Câmara prefere não divulgar «uma vez que ainda há uma outra entidade financeira que poderá vir a apresentar uma melhor oferta e nós estamos cá para defender o interesse público». Inicialmente a sentença tinha sido de quase 8,9 milhões de euros, mas através de um acordo conseguido com a Parq C, o montante foi reduzido para 8,5 milhões, no entanto, como a dívida não foi paga até ao dia 1 de setembro, data limite de pagamento, a mesma cresce 270 mil euros por dia devido a juros de mora. Situação que Vítor Pereira garante já estar «estabilizada», mas não esconde que este valor fica «aquém daquilo que foi o valor da condenação». Ontem, já depois do fecho desta edição, decorreu a Assembleia Municipal que tinha este tema em agenda. Recorde-se que, em 2013, o executivo liderado por Carlos Pinto apresentou uma proposta de pagamento de 11,8 milhões ao longo de 30 anos, chumbada pelo então vereador Vítor Pereira. O agora presidente já este ano apresentou a proposta de 8,8 milhões para pagar de uma vez, mas até então não havia dinheiro para pagar.