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Plano e orçamento aprovados mas com críticas da oposição

A Assembleia Municipal aprovou, por maioria, o orçamento camarário para 2016, no valor de 35,4 milhões de euros.

Os documentos previsionais foram aprovados com 56 votos a favor, sete abstenções e nove votos contra (todos da bancada do PS). Álvaro Amaro disse que o Plano e Orçamento são documentos «de rigor e não de manipulação» e que neles está vertida «preocupação do executivo» de olhar «para a cidade e para as freguesias rurais de igual modo». Exemplo disso é a requalificação do eixo urbano entre o Largo da Misericórdia e o Jardim José de Lemos e beneficiação de cinco estradas municipais (Marmeleiro, Ramela, Gonçalo-Valhelhas e Adão-Carvalhal Meão), num investimento global de 1,5 milhões de euros. «Neste orçamento estão 750 mil euros reservados para essas intervenções, o restante será contemplado no de 2017. Por isso, quem vota contra este orçamento está a votar contra esta melhoria», afirmou o autarca.

O presidente indicou ainda que, no próximo ano, a Câmara vai apoiar as famílias mais carenciadas na aquisição de medicamentos, na parte não comparticipada pelo sistema de saúde, e que as três corporações de bombeiros (Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra) terão verbas reforçadas. Contudo, o socialista António Monteirinho criticou o orçamento porque os impostos municipais continuam «no máximo, apesar da Câmara já estar em equilíbrio financeiro». Uma situação que fez o deputado ironizar: «Este executivo vai ficar conhecido como o executivo do fraque para cobrar impostos e também para ir às festas», declarou. Por sua vez, o eleito do BE Bruno Andrade observou que o valor do orçamento subiu face a este ano porque a autarquia aumentou a despesa em 5,6 milhões de euros.

Da bancada da maioria, Pedro Nobre considerou que o Orçamento foi feito «com muito rigor, seriedade e verdade» e está «indiscutivelmente assente em pilares bem estruturados», pois «a 31 de novembro, a receita prevista arrecada estava cumprida a 80 por cento». Na resposta à oposição, Álvaro Amaro afirmou que os impostos vertidos no Orçamento são «o que está previsto na lei», desmentindo que as taxas estejam no máximo: «Não estão nem nunca estiveram. Se estivéssemos na vossa trajetória [do PS] não duvidem que os impostos municipais estariam no máximo», declarou o presidente.

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