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A razão na escolha da coligação PSD/CDS

No próximo domingo todos devem ir votar.

Quem se alhear desta obrigação está a enfraquecer a sua legitimidade para criticar qualquer desfecho eleitoral e, mais do que isso, a colocar o seu futuro nas mãos dos outros.

Entre as várias forças políticas concorrentes, é expetável – para não dizer quase certo – que no distrito da Guarda só a coligação “Portugal à Frente” (PSD/CDS) e o PS podem eleger deputados.

Em 2011, o PSD elegeu 3 e o PS apenas 1 deputado.

O que se joga nestas eleições é tão só e apenas isto: ou o PSD (agora coligado) mantém esse resultado ou, então, o PS recupera o seu segundo deputado.

Aqui chegados, a opção do eleitorado, com o voto de domingo, acaba por ser entre Carla Ravasco (nº 3 do PSD/CDS) e Maria Antónia Almeida Santos (nº 2 do PS).

Carla Ravasco é uma professora reputada do IPG. Vive, conhece e sente o distrito da Guarda. Foi nele que investiu e foi nele que instalou a sua família.

Maria Antónia é de Lisboa. Não vive nem nunca viveu na Guarda. Nunca cá trabalhou, nunca cá pagou impostos e não se lhe conhece nenhuma benfeitoria em prol do distrito. Vem cá apenas pedir o voto e bem pode acontecer que depois cá não volte (foi assim com Paulo Campos!!!).

Entre um dos nossos e um que não se identifica com o nosso território, a escolha não pode oferecer dúvidas.

O voto no PS revela-se, assim, uma decisão errática, um voto que beneficia quem não é de cá e quem nunca nos defendeu.

E é um voto que também premeia o partido responsável pela chamada da “troika” (pela terceira vez e sempre pela sua mão), pela crise mais dramática da nossa história democrática e pela recessão que tantos sacrifícios impôs aos portugueses.

Mais que dar um tiro no escuro, mais que apostar no incerto e na aventura, votar no PS é regressar ao passado, é andar para trás, é, como diz o seu ex-ministro Teixeira dos Santos, arriscado e perigoso.

O PSD/CDS garantem, com prudência e realismo, a recuperação, o crescimento e a confiança no futuro.

Como diz o ditado, “vale mais um pássaro na mão que dois a voar”.

Por: Carlos Peixoto, cabeça de lista da coligação “Portugal à Frente” pelo círculo da Guarda

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