Os municípios da Covilhã, Fundão, Gouveia, Seia e Sabugal também vão reduzir a taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) para as famílias com filhos no próximo ano.
Na Covilhã, o IMI continua inalterado em 0,35 por cento para os prédios urbanos mas as famílias com um filho vão beneficiar de um desconto de 5 por cento, de 10 por cento para famílias com dois filhos e de 20 por cento para os agregados com três ou mais dependentes. Em Gouveia, o executivo aprovou uma redução de 10 por cento para famílias com um dependente a cargo, de 15 por cento quando tiverem dois filhos e de 20 por cento para agregados com 3 ou mais dependentes. Segundo estes dados, uma família com dois filhos a cargo e uma taxa de IMI de 340 euros beneficiará em 2016 de 51 euros de redução. O município prevê que esta medida tenha impacto em mais de 800 agregados familiares e estima uma redução de imposto a cobrar no próximo ano superior a 100 mil euros. A redução do IMI foi ratificada no passado 21 de setembro pela Assembleia Municipal após ter sido aprovada pelo executivo camarário.
No vizinho concelho de Seia, a medida passou, por maioria, na reunião do executivo. A autarquia liderada por Filipe Camelo (PS) propõe a redução em 2,5 por cento para famílias com um filho, em 6 por cento para agregados com dois e em 10 por cento para quem tem três ou mais filhos. Já a taxa de IMI para 2016 estará no máximo legal de 0,5 por cento para prédios urbanos. A proposta aprovada pelo executivo também contempla a redução do imposto entre os 2,5 e os 20 por cento para algumas freguesias e lugares do concelho. No Fundão, as famílias com um dependente vão beneficiar de uma redução de três por cento, um valor que duplica no caso de dois filhos. Já quem tiver três ou mais filhos terá direito a menos 15 por cento no IMI. A autarquia prevê que a medida venha a abranger «mais de dois mil agregados familiares».
No Sabugal, o IMI vai continuar no valor mínimo, de 0,30 por cento para prédios urbanos e de 0,80 por cento para prédios rústicos, tendo sido aprovadas as majorações máximas previstas na lei para as famílias com filhos. Isto é, 10 por cento por um dependente, 15 por cento para dois e 20 por cento para três ou mais dependentes. Em 2016, os proprietários dos prédios urbanos abandonados, devolutos e em ruínas vão sofrer um agravamento de 30 por cento no IMI, o mesmo acontecendo aos donos de prédios rústicos abandonados, que não são limpos nem tratados.
Luis Martins 
