No passado dia 16, já depois do fecho da última edição, a direção do Conservatório da Guarda reuniu com os encarregados de educação para lhes dar conta do «rumo do conservatório» e garantir que a instituição «está analisar a forma como cabimentar, durante este ano, os alunos cujo financiamento foi cortado», explicou o diretor do Conservatório de Música de São José da Guarda.
Henrique Monteiro não quer prometer nada, mas «estamos a fazer o esforço», no entanto apenas poderá ser pensado para este ano pois «não sabemos a realidade dos anos seguintes», ou seja quantos alunos vão estar inscritos e a quantos o Ministério da Educação garante financiamento.
Já a Comissão Instaladora da Associação de Pais do Conservatório de São José da Guarda vai proceder a uma diligência para exercer pressão sobre a tutela.
Por estes dias, por todo o país, têm sido vários os protestos contra os cortes no ensino artístico. Perante isto, o ministério de Nuno Crato anunciou na passada segunda-feira que serão disponibilizados mais quatro milhões de euros para os conservatórios. Henrique Monteiro gostava que «olhassem para o interior» e espera que uma fatia deste valor seja atribuída aos conservatórios da região. Apenas dia 28 se saberão os valores definitivos que cada conservatório terá direito e quantos alunos contempla.
