Das tesouras de Mateus Miragaia, do Jarmelo, aos cestos de vime de Gonçalo, passando pelos cestos de Famalicão, pelo pão de Videmonte e Pega, sem esquecer as iguarias que cada uma das 43 freguesias preparou, houve de quase tudo um pouco na primeira edição da “Feira Farta”, realizada no último fim-de-semana no largo do mercado municipal da Guarda.
O certame trouxe o mundo rural do concelho e os seus produtos até à cidade e os guardenses aderiram. A iniciativa contou com a participação de 150 produtores locais que comercializaram centenas de produtos agroalimentares como mel, queijo, enchidos, azeite, frutas, vegetais, doces e pão, entre outros. A “Feira Farta” foi organizada pela Câmara da Guarda e é uma marca que «veio para ficar», garantiu Álvaro Amaro durante a inauguração do evento. Já na segunda-feira, o presidente do município não escondeu «a enorme satisfação com o sucesso e o envolvimento dos guardenses» na atividade. A vereadora da oposição Graça Cabral partilhou da mesma opinião e classificou a feira de «sucesso».
«É uma grande aposta, uma semente que deve ser devidamente alicerçada nos próximos anos», declarou, lembrando aos jornalistas que o PS tinha uma «ideia similar» no seu programa eleitoral de 2013. O programa da feira inclui animação musical, um concerto dos Prós e Contras (sábado) e de José Cid (domingo), além da transmissão do programa “Verão Total” da RTP.