Álvaro Amaro não abdica de construir um novo Centro Escolar na cidade e conta ter o processo resolvido neste mandato. A ideia foi adiantada aos jornalistas no final da reunião de Câmara de segunda-feira a propósito do arranque do ano letivo.
«É de elementar justiça fazer essa obra, pela qual lutarei, por forma a proporcionar melhores condições a alunos, professores e funcionários das escolas do primeiro ciclo da Guarda», afirmou o presidente do município. O autarca adiantou que até ao final do mandato espera «decidir novo Centro Escolar, onde se vai situar e elaborar o projeto de construção». Já a empreitada será mais difícil de iniciar nos próximos dois anos por não haver os apoios financeiros necessários. «Só para terem uma ideia, o pacto de desenvolvimento e coesão territorial da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela contempla cerca de 4,5 milhões de euros para equipamentos e infraestruturas escolares. Na Guarda precisamos do dobro», exemplificou, dizendo que a maioria das escolas «já não têm hoje as condições exigidas» para alunos e professores.
Até lá, Álvaro Amaro admitiu que será necessário fazer «pequenas reparações» nalgumas dessas escolas, acrescentando que são «investimentos mal feitos porque, se calhar, esses estabelecimentos de ensino vão fechar após a construção do Centro Escolar». Atualmente, o município tem três Centros Escolares em Gonçalo (inaugurado em 2009), no Vale do Mondego/Porto da Carne (2010), ambos em freguesias rurais, e na Sequeira (2011), na periferia da cidade. Nesta reunião de Câmara, o executivo aprovou por unanimidade a elaboração de novos Planos de Pormenor da PLIE e do Rio Diz. Neste último caso, o autarca sublinhou que a medida é «uma questão de justiça» e destina-se a alterar «as condicionantes impostas aos proprietários naquela zona devido à intervenção Polis, que não se concretizou na sua plenitude».