Foram inauguradas na passada terça-feira as novas instalações do Centro de Saúde de Figueira de Castelo Rodrigo, que até então funcionava num espaço que pertencia à Misericórdia.
Aquele que era considerado o pior Centro de Saúde do distrito espera agora poder oferecer melhor qualidade nos serviços prestados aos cerca de 5.500 utentes daquele concelho. No entanto, «continuamos a debater-nos com o problema da falta de médicos», explica o diretor clínico da ULS da Guarda. Até agora esta unidade tem funcionado apenas com dois médicos e já foi autorizada a contratação de mais um, contudo, o problema vai manter-se uma vez que um dos profissionais já estava aposentado e vai agora retirar-se da prática da profissão. Isto significa que dos 5.500 utentes inscritos neste centro de saúde, mais de dois mil vão continuar sem médico. Gil Barreiros espera que a Administração Central do Sistema de Saúde dê um despacho favorável a esta questão da falta de médico e que «façam parte dos quadros três médicos o mais depressa possível». A este problema acresce ainda o facto do novo profissional ter especialização em Psiquiatria, não tendo valência em clínica geral e familiar.