Arquivo

Coisas da “veneta”!

Bilhete Postal

Ssse o mar. Sssse o vento. Sssse tu e o mar e o vento.

Chchchchegarem à praia e arrrrrraaaaasarem a areia.

Fico descalço num empedrado que lembra uma rua

Da minha aldeia. Bolas para a Natureza e as Pessoas!

Ffffffulo é como ando. FFFFFFulo das obras na praia.

FFFFFarto da TV e dos programas ruins para o verão.

Fffffarto dos discursos interrompidos dos políticos.

Cansado de ouvir as penadas ridículas dos grémios

Do apoio venal. FFFFalam fffffalam como corvos

Sobre a triste história dos povos que votam envenenados.

Votam uns e outros em realidades desenhadas por poucos.

SSSe a verdade, sssse os números. Sssse tudo fosse real?

Podíamos ter todos uma vida razoável? Pppppode não haver pobres?

Ppppode eliminar-se a doença? SSSSSeria melhor?

SSSSe o mar. sssse o vento. Sssse tu falasses veneno

E matasses. Eu queria dar-te a lista dos disparates.

Não podia ser a tua que é muito mais dura que a minha.

SSSe o mar os desenganasse. SSSSE o vento te acordasse.

FFFFFicava a aldeia mais limpa e o Presidente diferente.

Era a rajada de novo que tanto me apetece e não chega.

Queria menos futebol. fffffarto de comentadores de bola.

SSSSE o vento por momentos deixasse a praia. SSSSSe

O mar inundasse a demagogia. Ssse tu me desses verdade

Eu caminhava a cantar na rua de pedra da minha aldeia,

E fffffficava ffffeliz de saber que era tudo normal.

Por: Diogo Cabrita

Sobre o autor

Leave a Reply