Já arderam 2.186 hectares no distrito da Guarda desde o início do ano, segundo o último relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), divulgado esta semana. No ano passado, em igual período tinham ardido 924 hectares.
Em 2015 já houve 123 fogachos (área ardida inferior a 1 hectare), mais 29 que no ano passado, e 97 incêndios florestais (+ 32), num total de 220 ocorrências (+ 61). Até agora, as chamas consumiram 855 hectares de povoamentos e 1.331 de matos. Desde o início do ano registaram-se quatro grandes incêndios no distrito da Guarda, o primeiro dos quais deflagrou a 17 de fevereiro na Rapoula do Côa (Sabugal) e consumiu 110 hectares. A 26 de junho, as chamas queimaram 250 hectares na zona de Ade (Almeida) e no dia 30 desse mês arderam 673 hectares no Rochoso (Guarda). Mais recentemente, a 7 de julho o fogo consumiu 399 hectares em Almofala (Figueira de Castelo Rodrigo).
A base de dados nacional de incêndios regista, no período compreendido entre 1 de janeiro e 15 de julho de 2015, um total de 8.753 ocorrências (1.903 incêndios florestais e 6.850 fogachos) que resultaram em 23.702 hectares de área ardida. Comparando os valores do ano de 2015 com o histórico dos últimos 10 anos (2005-2014), destaca-se que se registaram mais 12 por cento de ocorrências relativamente à média verificada no decénio 2005-2014 e que ardeu mais 29 por cento do que o valor médio de área ardida nesse período.