A Câmara da Covilhã aprovou na passada sexta-feira as contas consolidadas, que incluem o município da Covilhã, ICOVI, Nova Covilhã, Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), e pela primeira vez as empresas Parkurbis e ADC, das quais a autarquia apenas detém 66 e 51 por cento, respetivamente.
«Comparando os valores apresentados em 2013 (município, ICOVI, Nova Covilhã, SRU, sem incluir os valores das empresas detidas parcialmente pelo município) os dados são esclarecedores sobre o bom desempenho do grupo autárquico», considerou Vítor Pereira. Segundo os dados divulgados, comparativamente a 2013, existe «uma redução de 12 por cento» nas dívidas de terceiros a médio longo prazo, de «33 por cento nos gastos com fornecedores» e de «11 poe cento» no total de dívidas a terceiros. Apesar dos «bons resultados» que «evidenciam o esforço do município», a maioria PS não conseguiu obter os votos favoráveis dos vereadores da oposição. O fiscal único não deu um parecer, o que para o vereador do Movimento Acreditar Covilhã (MAC), Pedro Farromba, mostra «que não se quer comprometer» e isso pesou na decisão de votar contra, tal como o vereador eleito pela CDU, José Pinto. Por sua vez, Nelson Silva preferiu abster-se.
Pedro Farromba justificou a sua decisão com a comparação deste relatório com aquele que foi apresentado em abril e por considerar que existem «números preocupantes», tais como «um aumento de 8 por cento na dívida a terceiros de médio e longo prazo, de 211 por cento na de curto prazo e a fornecedores 245 por cento». Dados que o vereador do MAC considera «exagerados».