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Manteigas vence Taça de Honra AF Guarda

Serranos, orientados por Carlos Sacadura, foram superiores na final frente ao Trancoso

Foi uma tarde com grandes emoções no Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, no domingo, onde a final da Taça de Honra da AF Guarda foi antecedida de um convívio de equipas benjamins. Mas nas bancadas a expetativa era grande quanto ao “parto forte” da tarde, o jogo entre a Desportiva de Manteigas e o Trancoso.

A partida começou a formação serrana a entrar a todo gás e a criar perigo para a baliza de Zé Luís, que foi aliviando como pôde. Por sua vez, o Trancoso procurava contrariar essa ascendência atacante dos pupilos de Carlos Sacadura, mas a estratégia estava montada e o Manteigas chegou ao golo após o cruzamento de Diogo Gaspar para a área. Aos 8’, Titá emendou de forma perfeita e abriu o ativo dando início à festa na bancada. A reação do Trancoso foi imediata, com Demba a criar perigo após a marcação de um canto. Do outro lado, foi Titá que voltou à carga ao rematar colocado para boa defesa de Zé Luís. Neste período, José Pinto tentava incentivar os seus atletas e Liberata acabou por obrigar Daniel a defesa apertada pouco antes do intervalo.

Após o reatamento, a partida acabou por ser mais equilibrada na fase inicial, com o Trancoso a usar a subida do seu bloco e tentar entrar pelas alas, enquanto o Manteigas tinha uma seta apontada à baliza. Aos 56’, Titá entrou na área, houve contacto e o atleta visitante caiu reclamando grande penalidade, mas o árbitro nada assinalou e mostrou o cartão amarelo ao dianteiro – injustamente, na nossa opinião. Pouco depois novo ataque do Manteigas com Diogo Gaspar a surgir pela direita e a ser travado em falta na grande área. Desta vez, Hugo Geraldes apontou para o castigo máximo, que Titá converteu com um remate certeiro. Estava feito o 2-0 da turma da Serra da Estrela. Esperava-se uma reação do Trancoso, através de Liberata e Dany e foi este último que reduziu a desvantagem. Aos 74’, o avançado conseguiu escapar pela esquerda, entrou na área e aproveitou um erro defensivo do Manteigas para marcar.

Seguiu-se um período de maior gestão por parte da formação de Carlos Sacadura, que não queria deixar fugir a taça, enquanto o Trancoso tentava a igualdade, mas tinha pela frente a defensiva serrana. O resultado não se alterou até ao final, sendo que o triunfo do Manteigas, que trazia a lição bem estudada, é merecido. No final, Carlos Sacadura era um técnico satisfeito pela conquista do troféu tendo salientado «o brilhante percurso» da sua equipa nesta edição, pois eliminou «as equipas mais fortes deste Distrital». Por sua vez, José Pinto estava triste pela derrota, mas salientou o esforço da sua equipa: «A juventude deste plantel vai ter um futuro risonho na modalidade», afirmou o técnico.

António Pacheco

Manteiguenses colocaram-se em vantagem e controlaram o jogo

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