Os Diabo na Cruz é o grupo de que se fala no universo pop nacional e um dos cabeças de cartaz da programação deste quadrimestre no TMG. A banda de Jorge Cruz atua sábado à noite (21h30) no grande auditório no âmbito da digressão de apresentação do seu último disco.
Este projeto aposta numa música tradicional reinventada, com batidas pop, guitarras elétricas e alguma eletrónica. O resultado é uma animada e festiva sonoridade que não deixa ninguém indiferente. O seu trabalho mais recente, intitulado “Diabo na Cruz”, editado no final de 2014, tem onze canções cheias de energia e de sentimentos de uma geração na mó de baixo mas que não desanima. Aliás, o primeiro single “Vida de Estrada” é «a vida portuguesa na atualidade; sobre o que nos ocupa, o que nos distrai; o que nos consome», explicou a banda em comunicado. O álbum sucessor dos muito aclamados “Virou!” (2009) e “Roque Popular” (2012) chama-se “Diabo na Cruz” por representar «ao mesmo tempo o lugar singular onde o grupo se encontra e a abertura de novos trilhos para o futuro», refere a produção.
Fundados em 2008, os Diabo na Cruz são hoje Jorge Cruz (voz e guitarras), João Gil (teclados), Sérgio Pires (braguesa e guitarra), Bernardo Barata (baixo), João Pinheiro (bateria) e Manuel Pinheiro (percussões). Em 2010, o “Expresso” dizia deste projeto que não era «nova música urbana, como Deolinda e Virgem Suta. Não são reinterpretações populares de velhos cantares como Brigada Victor Jara e Ronda dos Quatro Caminhos, nem fusões pan-europeias como Dazkarieh e Uxu Kalhus. São rock com travo estético e autoral nacional». Os anos comprovaram-no.