O presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) da Guarda, Rui Pais, considera que a nova medida que prevê a alteração nas comparticipações mensais que as famílias pagam pela utilização dos serviços e equipamentos das IPSS «não trará um aumento significativo para as famílias».
O responsável prefere acreditar que poderá haver uma mudança «onde imperará o bom senso». Se desde 1997, até agora, o idoso pagava apenas 85 por cento do seu rendimento, a medida aprovada em dezembro de 2014 dita que a comparticipação poderá aumentar, em alguns casos, para 90 por cento. No entanto, Rui Pais acredita que «será feita uma análise casa caso» e que «não será posto em causa o serviço prestado ao idoso». Esta medida prevê que o aumento seja em proporção do rendimento de cada utente e para isso o esperado é que «cada instituição vai andar no terreno e analisar a situação de forma a agir com eficiência, sem prejudicar o idoso», avança rui Prata. O presidente da UDIPSS lembra ainda que as reformas no interior do país são «baixíssimas» e, portanto, apela à colaboração e ao diálogo das instituições.
Deverá ser cada instituição a definir o valor do aumento, sendo que não pode ultrapassar os cinco por cento. Esta é a primeira medida de uma série de mudanças do acordo entre o Governo e União das Misericórdias Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade e a União das Mutualistas Portuguesas.