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Vereadores do PS pedem explicações sobre saída de Amélia Cerqueira

Guarda

Os vereadores do PS na Câmara da Guarda abstiveram-se na votação do protocolo para a instalação de um “contact center” da Ransdtad na cidade.

Na reunião do executivo da última segunda-feira, José Igreja – que suspendeu o mandato a contar desse dia – e Joaquim Carreira justificaram a posição por não terem tido, em tempo oportuno, «um conhecimento fundamentado» do processo. «Temos o convite para a cerimónia desde quarta-feira [dia 6], mas só nesta reunião fomos confrontados com o teor do que se pretende», afirmou Joaquim Carreira no final da reunião. Aos jornalistas, o socialista acrescentou que os eleitos da oposição têm «direito a outro trato por parte da maioria», mas que concordam com a iniciativa. Na resposta, Álvaro Amaro considerou que o PS «absteve-se de muita coisa durante 40 anos e levou a Guarda ao estado em que está. Hoje, continuam a abster-se do desenvolvimento da Guarda».

Outro assunto que dominou a curta reunião de Câmara da passada segunda-feira foi a demissão de Amélia Cerqueira, que chefiou interinamente até há duas semanas a Divisão de Planeamento, Gestão Urbanística e Obras Municipais da Câmara da Guarda. A engenheira, que Álvaro Amaro foi requisitar aos serviços distritais da Segurança Social no início do mandato, terá solicitado a reintegração no lugar de origem após a realização do concurso de seleção para a chefia daquele serviço, ao qual concorreu e não terá sido escolhida. Os vereadores do PS quiseram saber os motivos da saída de Amélia Cerqueira, mas o presidente do município terá dito não saber «mais nada» a partir da apresentação da cessação de funções. No entanto, Joaquim Carreira fez questão de notar que o autarca «perde uma pessoa da sua confiança técnica e política após ano e meio de funções».

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