O ex-chefe do Agrupamento 33 – Belmonte do Corpo Nacional de Escutas, Paulo Monteiro, foi condenado pelo crime de peculato e 3 anos e 8 meses de prisão, com pena suspensa.
O Tribunal da Covilhã considerou a acusação «totalmente procedente, por totalmente provada» no que à parte criminal diz respeito, e «parcialmente procedente, por parcialmente provado o pedido de indeminização cível formulado». Nesse sentido, sentenciou o arguido a pena de prisão que ficaria suspensa com o pagamento de 37.500 euros aos escuteiros e de 22.825 euros ao Estado. Paulo Monteiro foi executivo na empresa municipal de Belmonte, passando em 2010 a ser secretário do então vereador a tempo inteiro e desempenhou ainda o cargo de presidente da Casa do Benfica de Belmonte.
Em comunicado, o Agrupamento de escuteiros que até agora ainda não se tinha pronunciado sobre o caso, fez saber que espera que esta condenação «sirva de exemplo e incentivo a todas as instituições em que ocorram ou tenham ocorrido situações similares» e lamentam as especulações que se fizeram antes de ser divulgada a sentença, considerando que «prejudicaram o bom nome e a imagem do Corpo Nacional de Escutas – Agrupamento 33». Os escuteiros consideram que esta sentença vem demonstrar que a justiça, «apesar de morosa, funciona, independentemente da proteção política e/ou outra que os indivíduos prevaricadores possam ter».
