A Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) da Guarda vai acolher dez novas empresas, num investimento global de 3,2 milhões de euros, que vão criar 82 postos de trabalho.
No sábado, nove empresas – algumas das quais já laboram no local – assinaram as escrituras de compra e venda de onze lotes e uma outra, sediada na Maia, o contrato promessa de compra e venda de dez lotes. No total foram negociados 21 espaços na PLIE onde se instalarão uma oficina de automóveis e unidades que operam na área dos transportes e da logística, dos laticínios, dos filtros para a indústria (ar, água e óleo), dos produtos de limpeza e um restaurante. Já a empresa que adquiriu dez lotes é do ramo da logística e do setor da indústria de embalagens de produtos alimentares. Grande parte destes investidores tinha assinado os contratos de compra e venda de lotes em novembro do ano passado. Cinco meses depois, o restaurante “Altitude”, situado no parque industrial da Guarda, e a Martins & Martins, sediada na Maia, juntaram-se à Nacex, à Ferrolho & Ferrolho, Lda., à Higilíquidos, à Egipaixão, à Só Filtros, à António Relvas & Filhos Lda. e à Nobre & Marques.
Na cerimónia, Álvaro Amaro agradeceu aos empresários que «acreditam na mais-valia da Guarda por estar a meio caminho entre Madrid e Lisboa» e sublinhou que a plataforma logística está «finalmente» a crescer. «PLIE, quem te viu e quem te vê», ironizou o presidente do município, para quem estes investimentos «ainda são pouco». O edil revelou que a venda destes lotes rendeu à Câmara cerca de 150 mil euros, mas que «parte significativa» desse montante servirá para melhorar os acessos ao novo parque TIR através da construção de uma nova rotunda. Inaugurado no 25 de abril, o espaço vai permitir retirar os pesados das ruas e bairros da cidade. Aliás, a partir de amanhã, é expressamente proibido estacionar camiões na área geográfica da freguesia da Guarda. «Será tolerância zero para quem prevaricar», garantiu Álvaro Amaro na cerimónia realizada na PLIE.
O parque TIR dispõe de 110 lugares de estacionamento para viaturas pesadas, 15 deles específicos para transporte de frio, acrescido de 27 lugares para estacionamento de viaturas ligeiras. Tem segurança 24 horas por dia, videovigilância em tempo real, balneários, refeitório e copa, dotado de todas as condições para apoio aos motoristas. Em termos de tarifas, as empresas vão poder optar entre pagar à hora (15 cêntimos ou 3 cêntimos só pela cabine), ao dia (3,14 euros ou 69 cêntimos) ou ao mês (74,28 euros ou 21 euros). O parqueamento dos pesados de transporte de frio é mais caro, sendo de 15 cêntimos por dia, de 3,25 euros ao dia ou de 76,80 euros ao mês. Os motoristas poderão ainda deixar os seus carros por três cêntimos à hora, 47 cêntimos ao dia ou 11,42 euros ao mês.
Luis Martins