José Igreja vai suspender o mandato de vereador na Câmara da Guarda durante um ano. A decisão foi anunciada na passada quarta-feira, mas só será formalizada após a Assembleia Municipal realizada anteontem.
O socialista começou por admitir que já tinha pensado suspender o mandato «há alguns meses», mas que optou por fazê-lo após a apresentação das contas de 2014 para completar «um ciclo». José Igreja reconheceu que nos últimos tempos «tem havido alguma dificuldade em participar nas reuniões do executivo devido à minha profissão», sendo os «afazeres profissionais e questões pessoais» as justificações para esta decisão. Além disso, «não sendo candidato em 2017, tenho que dar a oportunidade a colegas mais jovens da lista que o PS apresentou às últimas autárquicas», acrescentou o advogado. José Igreja negou haver «problemas de comunicação ou outros» com Joaquim Carreira, o segundo vereador socialista no executivo, e garantiu que «a herança do PS na Guarda não pesa tanto quanto Álvaro Amaro tenta passar para a opinião pública». A advogada Graça Cabral já declinou assumir o lugar, Daniel Osório, Ricardo Antunes e Maria João Gomes são os nomes que se seguem na lista. A O INTERIOR, João Pedro Borges, presidente da concelhia socialista da Guarda, disse na terça-feira não haver «ainda nenhuma decisão» sobre quem vai assumir o lugar de José Igreja. «No momento oportuno o Partido Socialista dará conta das novidades», acrescentou o dirigente.