O partido pediu um empréstimo de 1,5 milhões de euros para pagar a campanha eleitoral.
A falta de liquidez do PS faz hoje manchete do semanário “Expresso”, segundo o qual o partido tem uma dívida de 11 milhões de euros à banca que pode levar à hipoteca de sedes.
De acordo com o jornal, o PS pedi um empréstimo à banca para poder pagar a campanha eleitoral, renegociou os juros da dívida que já tinha e está a reavaliar o património que detém um pouco por todo o país. Há meses que uma boa parte das secções do PS não recebem as verbas que lhes são devidas, pelo que enfrentam dificuldades para fazer face a despesas correntes, como o pagamento de rendas, água ou luz.
O secretário nacional do PS para a Administração, Luís Patrão, admite ao “Expresso” que o partido «enfrenta uma situação orçamental exigente», pelo que as medidas adotadas «não são mais do que medidas de boa gestão, aplicáveis a qualquer instituição ou entidade».