O ar, a altitude, a natureza e o turismo religioso e cultural são alguns dos nichos de mercado onde a Guarda pode diferenciar-se para aumentar a sua atratividade turística. A conclusão saiu das primeiras “Conferências da Guarda”, que se realizaram no sábado e foram dedicadas ao crescimento sustentável e ao marketing territorial.
Este fórum foi promovido pela autarquia e contou com a participação de Sérgio Barroso, perito em planeamento regional no Centro de Estudos de Desenvolvimento Regional Urbano (CEDRU) e um dos responsáveis pela elaboração do novo Plano Estratégico da Guarda, e do reputado especialista em marketing luso-sueco Henrique Ahnfelt. No final da iniciativa, Álvaro Amaro afirmou que é necessário «fazer com que a Guarda atraia mais turistas de passagem», ou que fiquem alguns dias na cidade e no concelho. «Este é um rumo, mas para isso também sabemos que teremos de fazer alguma requalificação urbana, temos de tornar a própria cidade muito mais atrativa, caso contrário não conseguimos desviar as pessoas», admitiu o presidente do município.
Por sua vez, Sérgio Barroso, do CEDRU, sustentou que a estratégia futura de valorização da cidade mais alta deve estar «focada nas pessoas», mas também no turismo da saúde e bem-estar. Contudo, o orador não esqueceu que o futuro da Guarda passará ainda enquanto polo logístico, industrial e do setor agroalimentar. «A Guarda deve continuar a acarinhar as competências industriais no setor dos componentes automóveis e apostar na Plataforma Logística, mas tem que se assumir e transformar em “cidade-região”», afirmou o orador. Já Henrique Ahnfelt defendeu a necessidade de promover mais as mais-valias turísticas locais para que «o potencial turista escolha a Guarda» como destino.
Comentários dos nossos leitores | ||||
---|---|---|---|---|
|
||||