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Arte paleolítica “refigurada” no Museu do Côa

Vila Nova de Foz Côa

“Refigurar” a arte rupestre do Vale do Côa através de novas abordagens plásticas foi o desafio lançado aos artistas Alexandre Farto, Catarina Patrício e Paulo Lisboa e cujo resultado pode ser visto no Museu do Côa até 25 de janeiro.

A exposição “O Resto e o Gesto: Desenhos para o século XXI” foi inaugurada no sábado e é considerada pelos seus promotores– Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e Museu do Côa – um projeto de criação artística contemporânea. «Os três artistas propõem-se “refigurar” esta arte única do Paleolítico superior situada entre os 25 mil anos e os 10 mil anos antes de Cristo e a sua paisagem, por meio de outros riscadores e superfície de inscrição, mas sempre inscrevendo, desenhando e designando», adianta em comunicado a DRCN. Neste trabalho, «as primeiras pedras talhadas, os primeiros utensílios produzidos, as primeiras paredes gravadas, poderão não ser absolutamente inteligíveis, mas logram ser lidos na sua tecnicidade e imensa plasticidade originária. São testemunhos pétreos que cristalizaram para a eternidade narrativas, movimentos, anatomias», lê-se ainda no comunicado.

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