No dia 2 de dezembro de 1914 a GNR chegava à Guarda. Cem anos depois, o Comando Territorial decidiu recordar o acontecimento com uma recriação desse momento. As comemorações do centésimo aniversário decorrem no próximo dia 29 de novembro, pelas 14 horas, junto à estação de comboios da cidade.
O espetáculo encenado vai contar com um pelotão, cerca de 30 militares, e perto de 40 figurantes. Para que a representação seja o mais fiel possível, os militares irão usar fardas da época e vão chegar de comboio, tal como aconteceu há cem anos. O comandante José Gomes explicou que os guardas vão sair de «uma carruagem com uma aparência mais antiga», tudo para que esta evocação seja o mais fiel, embora a informação relativamente à época seja escassa. Da estação os militares seguem a pé até ao parque urbano do Rio DIz, onde irá decorrer a cerimónia oficial, sendo o pelotão histórico recebido pela banda da GNR. A opção por realizar estas comemorações ao domingo foi justificada com o facto de haver «mais gente disponível e as pessoas podem assistir e participar», adiantou o comandante da GNR da Guarda. Além desta iniciativa assinalar uma data importante para esta força policial, será também uma forma de «ressuscitar a memória dos primeiros militares» da GNR.
«Assistir a um centenário é algo que só nos acontece uma vez na vida e é por isso que deve ser marcado», sublinhou José Gomes. Há cem anos chegaram ao distrito três pelotões que foram distribuídos pelos concelhos da Guarda, Sabugal, Pinhel e Seia. Atualmente, a Guarda conta com cerca de 630 militares, o que o comandante considera «suficiente para a nossa realidade criminal». No âmbito destas comemorações têm vindo a realizar-se quatro tertúlias sobre “Proximidade”, “Sinistralidade rodoviária”, Crimes ambientais” e “Violência de género”, esta última agendada para esta noite no café concerto do TMG. Já no dia 29, pelas 14h30, o TMG acolhe um seminário dedicado às “Novas metodologias de estudo científico dos acidentes rodoviários, o caso dos tratores agrícolas”.
