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Empate com sabor a pouco

Aguiar da Beira trouxe um ponto precioso da Tocha e já almejou tantos pontos em quatro jogos como em toda a primeira volta

A equipa de Aguiar da Beira deslocou-se domingo ao reduto do Tocha, onde mora uma formação forte que ocupa actualmente o sexto lugar da tabela. Previa-se, por isso, um jogo difícil para os visitantes, mas acabou por se tornar “fácil” por aquilo que o Aguiar fez durante todo o jogo, tendo sido a equipa mais forte, com mais oportunidades de golo, algumas mesmo flagrantes.

Desta forma, o empate soube a pouco para os aguiarenses, pois o Tocha não jogou o suficiente para marcar, muito por culpa da equipa de Totá, que, com marcações em cima e homem a homem, não permitiu que os visitados explanassem o seu jogo rasteiro, veloz e que costuma ser eficaz. O Aguiar desperdiçou pelo menos quatro oportunidades de marcar, quase todas por Agostinho, que jogou bem, embora tivesse deixado muito a desejar no capítulo da finalização. Três na primeira parte e uma na segunda, aos 20’, 28’, 42’e 74’, respectivamente. No reatamento, o Tocha entrou melhor, com vontade de marcar, mas foi sol de pouca dura, pois a táctica escolhida para este jogo por Totá continuou a dar resultado, com os jogadores a não darem grandes espaços aos seus adversários. No entanto, em alguns momentos, a equipa da casa dominou a partida mas sem qualquer resultado prático. Aos 48’ aconteceu um dos casos do desafio, protagonizado pelo árbitro. Agostinho sofreu falta nítida na grande área, mas Sandro Soares converteu o que seria um penálti em cartão amarelo para o dianteiro aguiarense. Um grande erro.

O outro caso foi ainda mais grave. Aconteceu aos 80’, com a bola na grande área do Aguiar, onde Bertier rematou fazendo a bola bater na cara de Patoilo, que ficou a sangrar. Só que o juiz da partida assinalou grande penalidade por considerar que o jogador cortou a bola com a mão, motivando grandes protestos do banco aguiarense, que de nada serviram. Chamado a marcar, Tarrafa permitiu a defesa de Filipe, mas não “satisfeito” com o erro inicial, o árbitro cometeu um segundo ao mandar repetir a marcação do castigo máximo por considerar que Zeca terá entrado dentro da grande área antes do remate, situação que não aconteceu. E à segunda tentativa Tarrafa rematou para fora. Foi assim feita justiça e reposta a verdade. A equipa de arbitragem da AF de Leiria, e principalmente o árbitro Sandro Soares, fez um mau trabalho, mostrando-se muito tendencioso.

Pedro Sousa

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