O Fornos de Algodres recebeu no último domingo o Arrifanense, um duro teste para a equipa de António Flávio que nesta partida já pôde contar com o novo reforço, o guineense Ima (ex-Estarreja), que trouxe outro alento ao ataque da turma serrana. Por seu turno, os visitantes apresentaram-se muito defensivos, procurando apenas sair para o contra-ataque.
Os homens da casa entraram na partida com uma toada mais ofensiva e, aos 5’, David saltou mais alto no meio dos centrais do Arrifanense mas cabeceou a bola ao poste mais distante da baliza de Manuel José. Foi um aviso para a formação visitante que passou por algum sufoco durante a partida. A tendência atacante do Fornos continuou e aos 32’ Santos isolou-se diante do guardião contrário e rematou por cima. Quanto ao Arrifanense, não conseguiu sair da sua linha defensiva, acometido por um Fornos de Algodres inspirado e com várias situações de perigo. O golo esteve quase a acontecer por duas vezes, uma por Cédric, que rematou à malha lateral, enquanto à beira do intervalo, Faneca I não conseguiu acertar na baliza. No regresso das cabinas, a equipa da casa continuou a sua toada atacante, com Ima a fazer uma assistência para Faneca I que, em frente à baliza, não hesitou e abriu o activo. Os locais baixaram por alguns minutos a velocidade, circunstância logo aproveitada pelo Arrifanense. Numa das poucas situações de ataque dos visitantes, a defensiva fornense falhou e permitiu que Ribeiro saltasse à entrada da área, aproveitando um lapso de Carlitos, para igualar a contenda. António Flávio colocou então Vitinha em campo para dar ênfase ao ataque, só que as inúmeras oportunidades de golo não tiveram o êxito desejado. Já na parte final, Ima – que podia ter dado a vitória à sua equipa – desaproveitou duas ocasiões. O empate não é um resultado que traduz a história do jogo, já que o Fornos “sufocou” praticamente o adversário, que, sem conseguir atacar muito, ganhou um ponto precioso no caminho da manutenção. O trio de arbitragem realizou um bom trabalho, sem nenhuma falha digna de registo.
João Ferreira
