A emissão será uma reabertura de uma linha com maturidade em junho de 2019, que está neste momento a ser negociada com uma taxa implícita de 4,675 por cento, segundo a Bloomberg.
O Estado português deverá avançar amanhã, segundo a RTP, com uma operação de emissão de dívida sindicada.
O sucesso na terça-feira da emissão sindicada de dívida irlandesa a dez anos, com uma procura na ordem dos 14 mil milhões de euros, e a descida abrupta no mercado secundário dos juros das obrigações em todos os prazos desde o início do ano criaram uma situação única que o Governo deverá aproveitar, adianta o “Expresso” no seu site.
No prazo de referência, a dez anos, os juros já estão próximos dos verificados no mercado secundário aquando da anterior emissão sindicada a dez anos realizada em maio passado. Na dívida a dez anos a taxa de juro associada encontra-se nos 5,35 por cento, ligeiramente superior ao valor de fecho de ontem, apesar de ter tocado já os 5,24 por cento. No prazo a cinco anos a dívida está com uma taxa de juro de 3,6 por cento.
As descidas mais fortes são contudo nos prazos mais curtos com as obrigações a dois anos a registarem 1,31 por cento tendo já esta semana atingido o valor mais baixo das últimas 52 semanas (1,22 por cento). O mesmo se passou com a dívida a três anos que chegou a ter no dia de hoje taxas de juro de 1,86 (está agora nos 2,03), refere aquele semanário.
Entretanto, a imprensa económica de hoje está a noticiar que o Tesouro português contratou um sindicato bancário para fazer esta emissão de dívida a cinco anos, segundo fontes citadas pela Bloomberg. Barclays, CaixaBI, Goldman Sachs, HSBC e Morgan Stanley são os cinco bancos que vão gerir a operação. A emissão será uma reabertura de uma linha com maturidade em junho de 2019, que está neste momento a ser negociada com uma taxa implícita de 4,675 por cento, segundo a Bloomberg. A taxa subiu ligeiramente após o anúncio.
