Alfredo Farinha nasceu em Proença-a-Nova no dia 19 de julho de 1925.
Dividiu a sua atividade profissional, durante quase 40 anos, com a sua função de Inspetor de Trabalho e a de jornalista no jornal “A Bola”. Antes já tinha sido preceptor e professor.
Fundou o Clube Nacional de Imprensa Desportiva (CNID) e foi dirigente do Estoril-Praia, clube da terra onde morava.
Em outubro de 1908 foi galardoado com o Prémio Prestígio Fernando Soromenho do CNID, dizendo comovidamente na altura que «recebia o prémio apaixonadamente, mesmo que morresse passado dois ou três minutos», recordando as dificuldades da criação do organismo.
Mais tarde, na Presidência de Mário Soares, foi distinguido com o grau de comendador.
Curiosamente, ele confessava-se benfiquista assumido mas por uma razão profissional. Acompanhava as provas de Ciclismo que na época fazia furor nas multidões e no tempo em que os grandes rivais eram José Maria Nicolau (Benfica) e Alfredo Trindade (Sporting). Numa prova final, o Nicolau ganhou “por meia roda” ao Trindade. E então o jornalista ficou Benfica para sempre. Caso tivesse ganho o Trindade, seria o inverso.
Morreu no Estoril no dia 27 de março de 2009.
Por: Américo Brito
