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Vila Cortês segue para as meias-finais da Taça de Honra da AFG

Mau tempo condicionou jogo dos quartos-de-final em que equipa do concelho da Guarda venceu o Sp. Mêda por 2-0

Em jogo dos quartos-de-final da Taça de Honra da Associação de Futebol da Guarda (AFG), Vila Cortês do Mondego e Sporting da Mêda defrontaram-se na Sexta-Feira Santa, numa tarde marcada pela chuva e pelo vento.

Na fase inicial, os pupilos de Rui Nascimento aproveitaram o vento favorável e exerceram alguma pressão sobre o adversário que tentava remar contra a maré. Contudo, somente aos 19’, num livre da direita, o exímio Gaspar conseguiu abrir o ativo com um remate forte e colocado, sem quaisquer hipóteses para Gonçalo, despoletando a festa entre os adeptos. Na Mêda iam sobressaindo Todo Bom e Jean, os jogadores mais irrequietos e sempre dispostos a criar perigo para as redes de Camurça. Decorridos 29’, Teixeira cruzou para a área onde Rui Santos cabeceou para grande defesa de Gonçalo. Na resposta, Jean tentou a sua sorte de meia distância e foi a vez de Camurça brilhar e sacudir para canto. No entanto, aos 33’, Cláudio rematou para defesa apertada de Gonçalo e, no ressalto, apareceu Teixeira a emendar para golo. Pouco depois, Jean foi expulso e as dificuldades aumentaram para os visitantes, com o Vila Cortês a aproveitar a superioridade numérica para criar mais algumas oportunidades. A mais flagrante aconteceu aos 40’, com Rui Santos a servir Gaspar que rematou a rasar a baliza da Mêda.

Após o reatamento, a equipa de Artur Lobão reagiu forte e, apesar de ter menos uma unidade, foi bastante ofensiva, enquanto o Vila Cortês surgiu em campo mais para gerir a vantagem. Rui Santos esteve em tarde não e viu mais uma vez Gonçalo negar-lhe o golo, após um cabeceamento ao segundo poste. Já a Mêda, num lance um pouco confuso, reclamou uma grande penalidade, mas o árbitro não atendeu o pedido e mandou seguir. Aos 80’, os locais ficaram reduzidos a dez unidades por expulsão do central Vítor Hugo. Ainda assim, o Vila Cortês ainda beneficiou de um penálti, por derrube a Rui Santos, mas o próprio, chamado a converter, atirou ao lado. Quanto ao árbitro Hugo Geraldes e seus pares, já lhe vimos fazer muito melhor, pois teve alguns erros e ficam dúvidas numa possível grande penalidade para a Mêda.

António Pacheco

Jean, à esquerda, viu dois amarelos em três minutos e deixou a Mêda a jogar com 10 ainda na primeira parte

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