2012 foi o ano de António Zambujo, o músico que surpreendeu tudo e todos com um álbum onde a música brasileira, a música tradicional portuguesa e o fado se misturam de forma arrojada e contemporânea. “Quinto”, o seu quinto disco de originais, foi considerado pela revista Blitz o melhor álbum português do ano e chega no sábado ao palco do TMG.
Natural de Beja, o cante alentejano e o fado, através de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa ou Max, fizeram parte da banda sonora da sua infância. Aos 16 anos chegou mesmo a ganhar um concurso de fado. Mais tarde rumou a Lisboa e em 2002 gravou o seu primeiro disco, “O mesmo fado”, com alguns temas originais da sua autoria. “Por meu cante” (2004) foi o seguinte e dois anos depois António Zambujo ganhou o prémio “Amália Rodrigues” atribuído pela Fundação Amália Rodrigues na categoria de Melhor Interprete Masculino. Em 2008 editou um novo disco, “Outro sentido”, e em 2010, “Guia”, escolhido pela revista britânica “Songlines” como “Top of the World Album”. Influenciado por João Gilberto e Chet Baker, o cantautor deixa-se envolver pelo fado e desenvolve um estilo singular, original, para criar uma abordagem surpreendente do fado.
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