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«Era pior quando não havia esta carreira de tiro»

Cunha Rasteiro desmente perigo de ricochete ou limitações imprevistas na carreira de tiro da Guarda

«Estas carreiras foram projetadas para um determinado tipo de tiro e esse está a ser assegurado». Quem o diz é o tenente-coronel Cunha Rasteiro, que desvaloriza as notícias que vieram a público na última sexta-feira. «Não sei de onde partiu a informação relativamente à Guarda, mas aqui o treino acontece com a normalidade prevista», disse a O INTERIOR o chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do Comando Territorial da GNR da Guarda.

Segundo o “Diário de Notícias” (DN), a carreira de tiro local era uma das sete afetadas pelo risco de ricochete, o que impossibilitava um treino mais interativo e real. Todas as carreiras referidas são dependentes do Ministério da Administração Interna (MAI) e foram inauguradas em 2009. Cunha Rasteiro reitera que «a questão do ricochete não se coloca nem tem acontecido na Guarda. Já foi mediatizada, mas nada que envolvesse este comando», recorda o tenente-coronel. «Não há qualquer tipo de limitação face ao que foi determinado. Há carreiras que possibilitam outros treinos, mas não estamos num país desses», acrescenta.

O oficial garante que não se têm verificado «anomalias», mas se estas acontecerem serão «dadas a conhecer superiormente, sem recorrer a jornais», sublinha. A carreira de tiro da Guarda é cedida ainda a outras forças de segurança, pelo que Cunha Rasteiro considera que «era pior quando não havia» espaço. Para o tenente-coronel, «é importante podermos contactar com armas regularmente», sendo que atualmente os militares têm «três a quatro sessões por ano».

Por sua vez, o major Gonçalo Carvalho, porta-voz do comando geral da GNR, disse ao DN que «devido ao risco de ricochete só é possível o treino estático» nas carreiras geridas pela GNR (Águeda, Macedo de Cavaleiros, Guarda e Évora). O responsável apontou como falhas, na Guarda, a falta de proteção da parede frontal e pedras de dimensão desadequada (espaldão para-balas) e a falta de sistema de escoamento de águas pluviais.

Jornal identificou a Guarda como um dos comandos afetados

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        tiro»

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