«Não há candidaturas definidas no distrito da Guarda, nem data para as anunciar», indicou Fonseca de Carvalho a O INTERIOR, à margem da sua reeleição na presidência da distrital do CDS-PP, no último sábado.
«Temos candidatos próprios e oportunamente se saberá quem são, mas estamos abertos a negociações com o PSD», revelou o dirigente. Apesar de não adiantar as condições, Fonseca de Carvalho confirma as negociações com os sociais-democratas para a Câmara da Guarda: «Aguardamos uma resposta, está a trazer-se isto para a praça pública escusadamente», lamenta. «Os partidos estão a “apontar espingardas” muito cedo, dividindo a opinião das pessoas», critica o líder distrital dos centristas. Em ano de autárquicas, o engenheiro apresenta como objetivo imediato a «consolidação do partido», estabelecendo eleições cíclicas para garantir «legibilidade democrática, para não lidarmos com órgãos não eleitos». As autárquicas são o segundo objetivo, mas sem «ilusões», pois «vamos cumprir calendário», considera Fonseca de Carvalho.
No caso das eleições para a distrital do CDS, desta vez o engenheiros liderou a única lista que foi a votos. «Houve menos gente a votar, sobretudo por nos candidatarmos sozinhos», considera. «É um ciclo que se vai repetindo e pretendemos atuar no distrito o melhor possível», salienta o presidente da distrital. Os resultados não foram divulgados.