O Manteigas, líder do Distrital da Guarda, foi ganhar à Mêda por 3-2, num jogo em que a equipa de arbitragem não agradou e até prejudicou o espetáculo com decisões que afetaram a partida.
A jogar em casa, a Mêda procurou logo chamar a si o controlo dos acontecimentos perante uma equipa que sabia que as coisas não iam ser fáceis. Talvez, por isso, o primeiro tempo revelou a ansiedade dos dois conjuntos e as oportunidades de golo foram raras. Mas na segunda metade da partida tudo se alterou e logo no primeiro minuto o Manteigas conseguiu chegar à vantagem por Mateus. Contudo, foi sol de pouca dura, já que volvidos cinco minutos Todo Bom, aproveitando uma falha de Carvalhinho e de Nuno Morais, restabeleceu a igualdade. O jogo entrou então numa toada mais agressiva, muito por culpa do árbitro, que permitiu várias vezes que os atletas entrassem em discussões. Confusões à parte, aos 58’, o goleador Titá deu a vantagem ao Manteigas.
O Sporting de Mêda não baixou os braços e viu, em nosso entender, um golo mal anulado a Batata – o do empate. O árbitro errou mais uma vez, pois se considerou que o avançado dominou a bola com a mão, o mesmo deveria ter visto cartolina amarela, o que não se verificou. Entretanto, o Manteigas fez o 3-1 aos 86’, por Fábio. Já em tempo de compensação, o medense Fábio marcou o segundo dos locais e fechou o resultado. No final, tanto Artur Lobão, como Nando Ribeiro, criticaram o trio de arbitragem, tendo o técnico manteiguense afirmado que, atendendo à posição ocupada na tabela, «o Manteigas merecia mais respeito por parte do Conselho de Arbitragem» na nomeação dos árbitros.
Fernando Araújo
