Foi inaugurada no dia 14 de dezembro de 1860 a iluminação pública na cidade de Castelo Branco. Este foi um passo importante para o desenvolvimento da cidade, que viria a ser elevada a capital de distrito em 1959.
Deve o seu nome à existência de um castro luso-romano, Castra Leuca, no cimo da Colina da Cardosa, em cuja encosta se desenrolou o povoamento da área. Da história antes de 1182 pouco se sabe. Existe, porém, um documento, desta data, de doação aos Templários de uma herdade, Vila Franca da Cardosa, emitido por Fernando Sanches, um nobre. Em 1213 recebeu foral de Pedro Alvito, cedido pelos Templários, em que surge a denominação Castel-Branco. O Papa Inocêncio III viria, em 1215, a confirmar esta posse, dando-lhe o nome de Castelobranco.
Por volta dessa altura ter-se-iam mandado edificar, pelos Templários, as muralhas e o castelo, entre 1214 e 1230. No interior desta delimitação encontra-se a Igreja de Santa Maria do Castelo, antiga sede da freguesia. Aqui se reuniam a Assembleia dos Homens-Bons e as autoridades monástico-militares até ao século XIV.
Em 1510 é concedido novo Foral a Castelo Branco, por D. Manuel I, adquirindo mais tarde o título de notável, com a carta de D. João III, em 1535. Torna-se assim, em 1642, a Vila de Castelo Branco, cabeça de comarca notável e das melhores da Beira Baixa.
Em 1771 é elevada a cidade por D. José e o Papa Clemente XIV cria a diocese de Castelo Branco que viria a ser extinta em 1881. O atual museu serviu de Liceu Central de 1911 até 1946, abrindo como museu em 1971.
Por: Américo Brito